Com
eleições autárquicas em 2013, a corrida à sucessão do Eng. Mesquita Machado,
após 38 anos de presidência, está a agitar as a política da cidade, relevando a
expectativa sobre quem sairá vencedor desta luta interna na Concelhia.
As
certezas são apenas as de que o Município de Braga terá um novo presidente em
2013, que Ricardo Rio volta a ser candidato pelo PSD, agora pela terceira vez,
e que António Braga é quem melhores condições reúne para levar os bracarenses
para a Braga do futuro, uma cidade que terá de ser pensada e construída pelo
arrojo e dinâmica da juventude e pela experiência e sabedoria dos mais velhos.
Sendo
o PS/Braga um partido de elevada militância jovem, são estes quem terá um papel
crucial nas decisões do próximo sábado. Contudo, verifica-se que grande parte destes
jovens não têm conhecimento da importância do momento e do papel que têm no
destino do partido e, consequentemente, da sua cidade.
Tivemos
oportunidade de assistir a uma filiação em massa, de jovens “arrebanhados”
(alguns sem conhecimento de tal coisa…) para uma política de vazio, em que
apenas são chamados em época de eleições para serem contabilizados unicamente
pelo seu voto.
A
estes jovens apela-se agora a que demonstrem consciência política e espírito
crítico e impeçam a ascensão daqueles que estrategicamente caminham para o
poder pelo poder.
Quero
lembrar que alguma juventude bracarense em que me incluo, se identificou, de
alguma forma, com um dos actuais vereadores na CMBraga, que se anunciava em
determinada altura como sua referência e esperança para um novo ciclo político,
diferente da forma envelhecida como alguns dirigentes socialistas continuam a
fazer política em Braga.
Aconteceu,
contudo, que, em vez de liderar uma nova esperança, acabou por se aliar às velhas
forças do aparelho do partido, optando pela permanência na sua zona de
conforto.
E
assim, aquilo que poderia ter sido um projecto emblemático, histórico, com
impacto além-fronteiras, tornando-se uma referência política dos novos tempos,
acabou por se extinguir como uma estrela cadente.
Com
esta aliança, vulgo candidatura de Vítor Sousa/Hugo Pires, surgem algumas
dúvidas, que os militantes gostariam de ver respondidas: quem será o seu
candidato à Câmara Municipal, que propostas inovadoras trazem para o partido
(sendo eles os principais dirigentes da Concelhia nos últimos anos), e, se têm
propostas, porque não as puseram em prática?
Esta
campanha para a Concelhia do PS/Braga, apesar da retórica, revela que a lista A
(Vítor Sousa/Hugo Pires) não pretende abrir o partido, nem à sociedade, nem aos
seus militantes, como demonstra o facto de nem sequer aceitarem um debate com
António Braga, esclarecendo assim estas e outras questões, aliás como acontece
em qualquer partido democrático.
Nas
sociedades democráticas privilegia-se a participação, intervenção e o debate,
permitindo a partilha de esforços e saberes, o ouvir e discutir opiniões em
torno de ideias e projectos.
Com
a impossibilidade da recandidatura do Eng. Mesquita Machado, levanta-se também
a dúvida: será que os dirigentes socialistas que caminharam a seu lado ao longo
destes anos têm condições para caminhar pelo seu próprio pé?
António
Braga, conhecedor profundo das necessidades, das forças e fraquezas do concelho,
e também ele sensível aos problemas que afectam os jovens e a sociedade,
oferece-nos a garantia de uma mudança de paradigma, de que Braga necessita no
fim deste ciclo.
Este
projecto liderado por António Braga aposta essencialmente na diplomacia
económica, em atrair investimentos para a região, criando postos de trabalho,
dinamizando o tecido empresarial, estimulando “ninhos” para jovens
desenvolverem projectos, criando um gabinete de apoio ao investidor, apoiando o
aumento de exportações das empresas da cidade, mas também consolidando
plataformas de cooperação com a Universidade do Minho e com a Universidade
Católica, para parcerias que incentivem jovens investigadores e empreendedores
através de sociedades inovadoras com participação do município, repartindo os
riscos e estimulando a criação do produto com desenvolvimento de patentes.
O
futuro da cidade necessita urgentemente de um líder com experiência política e
com visão realista, mas cosmopolita, e não de uma visão paroquial como a que
ainda se verifica no nosso concelho.
Sim,
eu acredito… convictamente… que António Braga e o movimento “BragaBraga 2013”
são, sem dúvida, a melhor escolha para a revitalização política do PS/Braga e
da sociedade bracarense, o garante de uma digna liderança na Concelhia socialista,
e a certeza de uma exemplar gestão autárquica.
Agora,
é a hora das nossas consciências se lembrarem que somos livres nas escolhas,
mas prisioneiros das suas consequências!
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