«Confrontado com a grandeza do passivo de quase 200 milhões de euros da Câmara Municipal de Braga, se contabilizada a dívida da autarquia, das empresas municipais e da parceria público/privada, António Braga alega que os números reais serão outros.
«Essas contabilidades estão um bocadinho artificialmente construídas», diz, acrescentando que «uma Câmara que tem um orçamento de 113 milhões de euros tem uma capacidade de trabalho extraordinária, porque, nesses 113 milhões, 54 milhões são despesas de funcionamento e 58 despesas de capital».

António Braga refere que «não é possível fazer o que se fez sem se recorrer ao endividamento», mas contrapõe que «o importante é que o endividamento esteja nos limites da lei, que é o caso do município de Braga».
Embora reconhecendo que a autarquia tem uma dívida de 55 milhões de euros que não conta para o limite legal, enfatiza que «não foi por acaso que foi possível ao município de Braga contrair esses empréstimos, que foram concedidos em função da sua capacidade de pagamento».
Isso, apesar de reconhecer que a sociedade criada pela câmara e por um grupo privado para a parceria público-privada só conseguiu financiamento bancário após a entrada de uma terceira entidade com uma capacidade financeira maior».
[Joaquim Martins Fernandes, “Diário do Minho”, 09.01.12]
Sem comentários:
Enviar um comentário