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«Tenho-o
repetido e não o faço de ânimo leve: se o desemprego é o nosso grande problema
para os próximos tempos, ajudar a combatê-lo é também a obrigação do Município,
criando condições para tal», disse.
O
candidato, que efectua agora um contacto mais directo com os militantes
socialistas, num périplo pelas freguesias do concelho, assume, assim, como sua
primeira preocupação «fazer crescer e estimular tudo o que possa contribuir
para a criação de emprego», nomeadamente dos mais jovens, precisamente os da
«geração mais qualificada de quantas Portugal viu nascer».
«Quando
as infraestruras básicas do concelho estão concluídas, num trabalho meritório
dos executivos liderados pelo Eng. Mesquita Machado, impõe-se naturalmente um
novo ciclo, um novo ciclo de políticas autárquicas que privilegie novas áreas
de intervenção, cada vez mais premente e mais rápida, mais ágil, em áreas que
vão da economia à acção social, da educação ao ambiente».
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Para
promover o crescimento da economia local – e, consequentemente, do emprego –, o
presidente da Assembleia Municipal de Braga reafirmou a ideia de promover o que
designa de diplomacia económica, aproveitando a sua experiência de governação
como secretário de Estado das Comunidades.
«A
diplomacia económica será uma grande vantagem para o Município, fomentando as
relações internacionais, designadamente aquelas que permitam estabelecer
parcerias com cidades e com empresas, assim promovendo, por exemplo, a
internacionalização das pequenas e médias empresas locais», disse, citando a
sua moção de estratégia.
O
vice-presidente do grupo parlamentar socialista na Assembleia da República fez,
contudo, questão de lembrar que tudo isto se deve harmonizar com o ambiente, as
energias limpas, a economia social e solidária, a escola e a cultura.
Muito
mais importante do que impor austeridade – disse – é reorganizar as políticas,
é orientar a governação, obviamente em respeito pela identificação ideológica
da matriz socialista que impregna nas suas propostas.
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Depois
de ter historiado mais uma vez todo o processo conducente a esta candidatura –
cuja missão principal, no contexto da eleição da nova Comissão Política
Concelhia do PS/Braga, é a escolha do candidato à presidência da Câmara
Municipal –, o actual líder do colégio municipal passou em relevo muitas outras
das suas propostas para a governação autárquica, concretamente aquelas que
visam, em simultâneo, potenciar os níveis de qualidade-de-vida que já hoje
identificam a cidade, seja a maior atenção às questões ambientais e de
ordenamento do território, em que os espaços verdes e de fruição natural terão
necessariamente destaque, seja a atenção especial que a Cultura, mormente o
património construído, lhe vão merecer.
Na
conversa que manteve com os militantes presentes na sede da junta de Freguesia
de Lomar, António Braga falou ainda do trabalho que se propõe fazer para
«democratizar a vida interna do partido» e para dinamizar a estrutura concelhia
do partido, que tem existido completamente isolada dos seus militantes e da
sociedade que a suporta.
O
candidato exortou ainda os militantes a regularizar a sua relação com o
partido, mantendo as quotas actualizadas, para que possam constar dos cadernos
eleitorais – encerrados um mês antes da data das eleições, por força dos novos
estatutos do PS – e, assim, exercer o seu
direito de voto no dia 2 de Junho.
(Trabalho jornalístico publicado do "Diário do Minho" de 28 de Abril de 2012)
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