-- pergunta António Braga aos seus opositores
«Faz algum sentido,
a um ano e pouco das eleições autárquicas, continuar a esconder o candidato?».
A pergunta, retórica, foi agora repetida por António Braga, candidato à
liderança do PS/Braga, que manifestou já a sua predisposição para assumir a
representação dos socialistas bracarenses na candidatura à presidência da
Câmara Municipal.
Dirigindo-se a militantes e simpatizantes das freguesias da cidade, reunidos sexta-feira à noite na sede da Federação Distrital do partido, o Presidente da Assembleia Municipal de Braga desafiou, assim, os seus opositores internos a dizer publicamente quem propõem para candidato à sucessão de Mesquita Machado.
«Desde o início deste processo – que em boa hora tivemos a iniciativa de despoletar – que dissemos que um dos objectivos fundamentais da nossa candidatura era liderar a Comissão Política do partido para que ela sustente a nossa candidatura à presidência da Câmara Municipal; fizemos questão de iniciar cedo este processo para que pudéssemos disputar de igual para igual com um adversário da Direita que anda há dez anos em campanha; ora, é completamente incompreensível que a outra candidatura entretanto assumida pelos camaradas Vítor Sousa e Hugo Pires não tenha ainda definido quem é o seu candidato», enfatizou.
Dirigindo-se a militantes e simpatizantes das freguesias da cidade, reunidos sexta-feira à noite na sede da Federação Distrital do partido, o Presidente da Assembleia Municipal de Braga desafiou, assim, os seus opositores internos a dizer publicamente quem propõem para candidato à sucessão de Mesquita Machado.
«Desde o início deste processo – que em boa hora tivemos a iniciativa de despoletar – que dissemos que um dos objectivos fundamentais da nossa candidatura era liderar a Comissão Política do partido para que ela sustente a nossa candidatura à presidência da Câmara Municipal; fizemos questão de iniciar cedo este processo para que pudéssemos disputar de igual para igual com um adversário da Direita que anda há dez anos em campanha; ora, é completamente incompreensível que a outra candidatura entretanto assumida pelos camaradas Vítor Sousa e Hugo Pires não tenha ainda definido quem é o seu candidato», enfatizou.
António Braga voltou
igualmente a relevar o facto de os seus opositores se furtarem ao debate,
recusando as várias propostas e vários modelos sugeridos pela sua Candidatura,
privando, desta forma, os militantes e simpatizantes socialistas de conhecer de
viva-voz as ideias de cada um dos concorrentes ao acto eleitoral concelhio
agendado para 2 de Junho.
«Nos dias que correm, de democracia adulta, a recusa de uma conversa pública com os eleitores parece-me suficientemente ilustrativa da impreparação para a assumir qualquer cargo político; se não se acham capazes de defender as suas propostas ou senão têm nada de novo para dizer a quem pedem o voto, mais vale que o assumam e não se escondam em jantares de amigos», disse.
«Nos dias que correm, de democracia adulta, a recusa de uma conversa pública com os eleitores parece-me suficientemente ilustrativa da impreparação para a assumir qualquer cargo político; se não se acham capazes de defender as suas propostas ou senão têm nada de novo para dizer a quem pedem o voto, mais vale que o assumam e não se escondam em jantares de amigos», disse.
Os militantes do
PS/Braga – sublinha – têm de saber que o que está verdadeiramente em jogo nas
eleições de 2 de Junho é a indicação do candidato à gestão do Município da
terceira cidade do país e que só pode ser candidato a essa função quem vencer
agora.
A recusa de debates
e o facto de «nem sequer lhes passar pela cabeça quem poderão vir a sugerir
como o seu candidato à Câmara Municipal» -- diz o vice-presidente do grupo
parlamentar do PS na Assembleia da República – provam a ausência de um projecto
político corporizado pela candidatura acordada entre Vitor Sousa e Hugo Pires.
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Antes de explanar
as ideias fortes da sua candidatura para a governação do Município de Braga e
para a liderança do PS/Braga, António Braga enunciou «a transparência, a
mobilização e a responsabilidade junto dos militantes» como o primeiro
objectivo da sua Candidatura ao partido.
«Um partido só é útil à sociedade se mostrar aos demais cidadãos que tudo o que faz dentro das suas portas pode ser visto e sentido por todos; não somos uma seita, mas um partido político, que aspira a representar os restantes cidadãos, à luz da democracia; para tal, o PS/Braga tem de ser uma estrutura aberta, transparente, onde se discutam politicamente os assuntos de particular interesse para a cidade e para a sua governação municipal; só um partido transparente dá segurança e garantia aos concidadãos de que não vou acontecer coisas nas suas costas», disse.
Comentando «o plano de actividades municipal» que os seus opositores assumiram como moção de estratégia da candidatura, o autarca António Braga foi peremptório: «já temos obra pública que chegue; do que nós precisamos é de reorientar os recursos financeiros e humanos do Município para servir melhor as pessoas, criar instrumentos para combater o desemprego e para ajudar as empresas a ultrapassar a crise, assim contribuindo para o crescimento da economia local e, consequentemente, da oferta de emprego».
De acordo com o candidato, Braga «tem condições excepcionais a que poucos concelhos se podem dar ao luxo» para combater a crise que a todos afecta», desde logo uma população jovem e qualificada.
«Um partido só é útil à sociedade se mostrar aos demais cidadãos que tudo o que faz dentro das suas portas pode ser visto e sentido por todos; não somos uma seita, mas um partido político, que aspira a representar os restantes cidadãos, à luz da democracia; para tal, o PS/Braga tem de ser uma estrutura aberta, transparente, onde se discutam politicamente os assuntos de particular interesse para a cidade e para a sua governação municipal; só um partido transparente dá segurança e garantia aos concidadãos de que não vou acontecer coisas nas suas costas», disse.
Comentando «o plano de actividades municipal» que os seus opositores assumiram como moção de estratégia da candidatura, o autarca António Braga foi peremptório: «já temos obra pública que chegue; do que nós precisamos é de reorientar os recursos financeiros e humanos do Município para servir melhor as pessoas, criar instrumentos para combater o desemprego e para ajudar as empresas a ultrapassar a crise, assim contribuindo para o crescimento da economia local e, consequentemente, da oferta de emprego».
De acordo com o candidato, Braga «tem condições excepcionais a que poucos concelhos se podem dar ao luxo» para combater a crise que a todos afecta», desde logo uma população jovem e qualificada.
«Mas 36 por cento
destes jovens qualificados estão desempregados… Ora, o Município não pode meter
a cabeça na areia e anunciar que vai construir mais um centro de congressos ou
quatro parques… O que tem que fazer nesta fase de emergência é redireccionar os
seus recursos para apoiar as famílias e as empresas; e não é difícil; tem de
fazer parcerias com as empresas, para a sua internacionalização, fazer
geminações com exportar e atrair investimento… ou seja, fazer o que designamos
por diplomacia económica municipal», disse.
António Braga – que formaliza nos próximos dias a entrega da sua lista de candidatura no Secretariado da Federação Distrital do PS – vai continuar a contactar directamente com os militantes socialistas bracarenses, explicitando-lhes as múltiplas propostas que enformam a sua moção.
António Braga – que formaliza nos próximos dias a entrega da sua lista de candidatura no Secretariado da Federação Distrital do PS – vai continuar a contactar directamente com os militantes socialistas bracarenses, explicitando-lhes as múltiplas propostas que enformam a sua moção.
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