quarta-feira, 30 de maio de 2012

António Braga é peremptório:

«SÓ NÓS PODEMOS GANHAR A CÂMARA EM 2013»


 O "Diário do Minho" publica esta quinta-feira (31) duas mini-entrevistas com os cabeças-de-lista candidatos à Comissão Política Concelhia do PS/Braga. O modelo de edição encontrado pelo jornal, que apresenta as duas respostas sequentes a cada pergunta, até permite simular um debate!!! Sim, o debate que tanto quisemos, mas que a "Lista A - Vítor Sousa" sempre recusou! Nós sabemos porquê, obviamente! Mas foi pena. Pena, pelos militantes socialistas de Braga, que iriam ficar muito melhor elucidados, pelo menos sobre o perfil de cada um dos candidatos. Pena pela democracia, que assim fica mais pobre com tais práticas. Consideramos por bem deixar aqui as respostas dadas às questões do "DM".


DM – Qual a principal mais-valia da sua candidatura face à lista adversária?

António Braga -- A nossa Candidatura é a única que responde às duas grandes frentes que se colocam aos militantes socialistas de Braga: a liderança da Comissão Política e a necessidade de um candidato vitorioso à presidência da Câmara Municipal nas Autárquicas do próximo ano. Para a frente interna, temos um projecto para abrir o partido à sociedade, responder aos desafios dos socialistas de Braga face às emergências da política local, nacional e europeia. Em suma, desejamos um maior envolvimento dos militantes no quotidiano do concelho e do país. Para que tal seja possível, vamos criar um “laboratório de ideias” que se ocupe do que for importante para o Município, envolvendo, para tal, personalidades independentes. Queremos mais e melhor debate dentro do PS/Braga, porque só assim o partido poderá responder melhor aos anseios dos bracarenses.



DM – Que diferença marcou esta campanha? Acha que foi esclarecedora?

António Braga -- Os militantes socialistas viram surgir um movimento com um projecto claramente definido e organizado, que lhes dá garantias da existência de elementos e quadros dentro do PS/Braga com grande valor. Pela primeira vez em Braga, foi possível abrir a campanha ao exterior, para que os bracarenses acompanhassem as propostas e a vivência interna dos socialistas bracarenses neste momento tão particular. Foram organizadas várias tertúlias, editamos um jornal e contactamos directamente todos os militantes. Hoje, o nosso projecto, as nossas ideias, são claros para os militantes e para grande parte dos bracarenses.



DM -- O que será um bom resultado nas eleições para o PS/Braga?

António Braga -- Iniciamos esta campanha contra o chamado aparelho do partido, a nomenclatura. As nossas expectativas sempre foram muito elevadas, é verdade, mas as condições de partida eram muito desfavoráveis, com o partido muito fechado. Com dedicação e transparência, ampliamos muito a adesão ao nosso projecto e hoje aspiramos à vitória eleitoral. Garantiremos uma forte presença na Comissão Política Concelhia, o que se traduzirá igualmente no aumento da participação democrática e de eficácia política do órgão eleito.



DM – Após 2 de Junho, o PS vai ser capaz de voltar a unir-se, apesar de não ter sido sequer possível marcar qualquer debate?

António Braga -- Lamentamos profundamente que a candidatura que se nos opõe não tenha aceite um ou mais debates. A atitude da outra lista mostra falta de respeito pelos militantes e pela opinião pública mais atenta à vida dos partidos. Se ganhar as eleições, como espero, o partido tem de ser plural e coeso e tem de voltar a ser relevante e incontornável na sociedade bracarense. Os órgãos têm de reunir mais vezes e acompanhar o que de maior importância se passar no concelho de Braga e no país. O partido tem de ter uma voz e não pode ter medo de assumir uma posição. Por isso mesmo é que nos propomos a separar a liderança do Partido da da Câmara Municipal e a manter a sua autonomia.



DM – A sua lista está preparada e tem pessoas capazes para governar a Câmara de Braga?

António Braga -- Sem falsa modéstia, mas considero que estou preparado para o exercício do cargo, muito melhor preparado que outros eventuais candidatos cujos nomes por aí se vão comentando. Tenho desempenhado funções ao nível nacional, no Governo, no Parlamento, na Europa, e, agora, é altura de me disponibilizar para ajudar o PS e a cidade, que sempre foi a minha, neste momento de mudança importante. A minha lista alia a juventude à experiência e tem quadros diversificados, muito bem entrosados nos diferentes movimentos do concelho.



DM – Sem Mesquita Machado, o PS tem condições para voltar a ganhar a Câmara de Braga?

António Braga -- Na nossa perspectiva, o PS só voltará a ganhar a Câmara Municipal se for a lista que eu lidero a escolher o candidato e a construir um projecto participado. Só nós temos a credibilidade e a força política para continuarmos o que deve ser continuado, mas, acima de tudo, para mudar e responder aos desafios que a actual crise nos coloca. O PS/Braga não vai a eleições para ser julgado pela obra realizada, vai, sim, ser votado pela competência e pelas propostas que o seu candidato e a sua lista apresentarem aos eleitores. Aí, não tenho dúvidas que seremos os únicos a poder ganhar a Câmara Municipal em 2013.

1 comentário:

  1. É tempo dos Bracarenses se unirem para formar uma lista independente na base da unidade democrática e patriota, com ou sem partido, desde que sejam pessoas honestas sinceras que tenham mãos e ara lavada e que amem a sua cidade do coração. Não estamos para aceitar mudança de perfis comprometidos com as desgraças históricas do PS para encobrir passados duvidosos e o seu principal culpado que deve ser julgado pelos crimes de corrupção cometidos durante a sua administração até se apurar o seu enriquecimento por formas dúbias e fraudulentas e sem justa causa.

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