sábado, 12 de maio de 2012

ANTÓNIO BRAGA QUER UM PS/BRAGA
MUITO MAIS ABERTO E DEMOCRÁTICO

António Braga diz que um dos motivos fortes da sua candidatura à presidência da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Braga é o de promover a abertura desta estrutura partidária, tornando o seu funcionamento muito mais dinâmico, transparente e democrático.
Isso mesmo foi dizer aos jovens socialistas, militantes da JS, com quem se encontrou para lhes explanar as principais propostas da sua candidatura, vertidas, aliás, na moção “Honrar o legado, aprofundar o desenvolvimento”.
«A nossa candidatura pretende justamente retomar a ligação com os militantes, mobilizando-os e tornando-os corresponsáveis nas decisões que têm que ser tomadas onde o partido exerce o poder, quer no contexto local, quer no contexto nacional; há medidas que decorrem da realidade que se movimenta todos os dias e que provoca alterações; ora, nós queremos os militantes a pronunciar-se sobre esses actos de governação, para que possam sustentar e explicar aos restantes concidadãos a bondade das decisões», disse.
Numa sessão muito participada, no edifício-sede da Secção do PS/Braga, o vice-presidente do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República enfatizou particularmente as suas propostas para o interior do partido, que não deseja «capturado por um grupo ou por um grupo de militantes».
«Obviamente, há mais eleitores do que militantes em qualquer partido; a nossa mensagem tem, como tal, de ser mobilizadora para o máximo de concidadãos, para que se possam rever nos nossos projectos e connosco possam cooperar. Como vamos conseguir isso? Criando estruturas de debate, fóruns onde as pessoas possam dar o seu contributo, coordenados com as propostas essenciais do partido; sim, porque, muitas vezes, recebemos da dita sociedade civil contributos que nos fazem mudar, ou pelo menos aperfeiçoar, a nossa própria abordagem das várias questões», explicitou.
Para o PS/Braga, António Braga insiste, assim, na «mobilização interna, transparência e abertura ao exterior» como primeiros objectivos, tarefas de que – diz – tem já dado exemplo no desenrolar desta sua campanha para a liderança do partido.
O Presidente da Assembleia Municipal de Braga – que passou em revista ao longo de uma conversa de duas horas com os jovens militantes socialistas as principais ideias da sua moção – fez questão de lamentar que a candidatura que se lhe opõe, liderada pelos camaradas Vítor Sousa e Hugo Pires, se recuse a debater com ele frente-a-frente com os militantes do PS/Braga.
«Desafiamos já várias vezes a outra candidatura a fazer connosco um debate ou vários debates, justamente para que todos ficassem mais informados e melhor pudessem ajuizar sobre quem está melhor preparado para coordenar os destinos do partido e liderar a candidatura à presidência da Câmara Municipal; infelizmente, não somos acompanhados nesta vontade; ora, estou convencido de que os debates entre líderes políticos quanto mais abertos mais mobilizadores se tornam, trazendo melhores resultados para o partido». Disse.
De acordo com António Braga, aceitar participar num debate interno – o mais básico do básico na prática política – permitira provar que a democracia no PS/Braga não é apenas «uma conversa», mas sim «algo verdadeiro».

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