segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PRIMEIRA PROPOSTA:
REFORÇAR A DEMOCRACIA NO PS/BRAGA

Conforme é público, são sete os princípios fundamentais que corporizam o compromisso da candidatura "BragaBraga2013" para o PS/Braga e para as próximas eleições autárquicas em Braga.
Estamos, obviamente, a recolher ainda os contributos que neste âmbito qualquer militante ou simpatizante considere por bem aduzir. Contudo, estes não deixarão de ser os sete compromissos basilares do movimento “BragaBraga2013”.
Permitimo-nos, na circunstância, relevar a primeira dessas sete propostas, que remete para a vida interna do PS/Braga e que, concomitantemente, é a primeira justificação para esta candidatura à Comissão Política Concelhia PS/Braga.
Ora, essa primeira proposta anuncia o compromisso que assumimos de «reforçar a democracia interna do Partido, como condição necessária para uma maior e melhor comunicação da sua mensagem, tornando-o um espaço de intervenção e participação de todos os militantes e simpatizantes».
Conforme está escrito, acreditamos que só com o envolvimento activo e cívico de todos os militantes e simpatizantes será possível construir um partido forte, grande e renovado!
O Partido Socialista constitui um campo indispensável e insubstituível de participação e de definição de políticas para o concelho, para o país e para a Europa. Tem, para tal, de assumir-se como centro nevrálgico de discussão e maturação de novas ideias e soluções para os desafios que se colocam em cada momento.
O Partido não se esgota na sua acção autárquica, tem uma dimensão mais abrangente, regional, nacional e europeia, que exige de todos participação e discussão contínua.
Para uma maior integração e participação dos militantes e simpatizantes do PS, defendemos – conforme tivemos já oportunidade de anunciar – a criação de centros de intervenção temáticos permanentes que se constituam como um "think tank" mobilizador, sem esquecer o papel importante que as novas tecnologias podem trazer.
Criaremos um verdadeiro forum de "cidadania activa”, que – desejamos -- atrairá militantes, simpatizantes e votantes do PS à discussão dos assuntos de interesse local, nacional e europeu.
Este é o primeiro princípio deste movimento, este é o primeiro compromisso que assumimos no contexto desta candidatura à liderança do PS/Braga. Esperamos lhe suscite alguma reflexão e, em conformidade, nos faça chegar a sua opinião (bragabraga2013@gmail.com), o que desde já se agradece.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Conversa com jovens, n' "A Brasileira"
ANTÓNIO BRAGA DEFENDE
NOVO CICLO DE POLÍTICAS AUTÁRQUICAS

António Braga, candidato à liderança do PS/Braga, defende «um novo ciclo de políticas autárquicas que alie novas competências de modo a poder inscrever no orçamento municipal novas propostas e programas de estímulo ao crescimento e ao emprego», assim procurando combater «o maior flagelo deste ciclo violento» que o país atravessa.
O deputado e autarca, que se reuniu ao final da tarde de sábado (17 Dez) «numa conversa informal» com cerca de três dezenas de jovens no café “A Brasileira”, adiantou que – de acordo com as ideias que propõe para «o novo ciclo» na autarquia bracarense – o Município de Braga «poderá assumir, assim, uma postura proactiva na criação de emprego, obviamente não exclusivo para os jovens, mas particularmente para os jovens».
Expressando o mal-estar que lhe provoca «a situação de milhares de jovens altamente qualificados, detentores da melhor formação académica para enriquecer o tecido produtivo nacional», o candidato à presidência da Comissão Política do PS/Braga fundamenta assim «um novo paradigma» para a gestão do Município.
«Reflectindo ainda sobre um novo ciclo de políticas nacionais, impõe-se uma atenção muito particular a áreas de intervenção municipal nem sempre tidas como prioritárias», disse, contextualizando-se na globalização e referindo-se particularmente à Juventude.
Particularmente enfatizada na conversa com os mais jovens militantes do Partido Socialista, a questão do emprego levou António Braga a sublinhar «a liderança do Município na coordenação de múltiplas medidas», com particular enfoque para o estabelecimento de parcerias para o investimento, seja com os produtores de saber, as universidades, seja mesmo através da ora designada diplomacia económica.
«No contexto desta diplomacia económica – sim, Braga tem que saber apresentar-se nos mercados da cena mundial, atraindo investimentos em áreas muito concretas em que já damos provas de que somos capazes de fazer bem e em áreas em que temos as melhores qualificações --, dizia, no contexto desta diplomacia económica, o Município é o garante primeiro na certificação de informação ao investidor», sustentou.
Apelando à participação dos jovens socialistas na discussão de ideias e à sua contribuição para o que designa de “Manifesto ao PS Concelhio”, um documento já construído com sete pontos capitais, mas que recolhe ainda muitas sugestões de militantes e simpatizantes (www.bragabraga2013.com e bragabraga2013@gmail.com), o actualPresidente da Assembleia Municipal de Braga sublinhou ainda a autonomização que defende para o partido face aos poderes autárquicos.
«A experiência adquirida na gestão do Município de Braga ao longo das últimas três décadas revelou que a gestão municipal é um trabalho absorvente e muito exigente em dedicação pessoal e em tempo. Por isso, a acumulação de funções executivas no município e no partido revelou-se, ao longo dos últimos anos, prejudicial para a afirmação de um partido dinâmico e interventivo», disse, citando o manifesto em referência.
De acordo com António Braga, o partido deve ter um papel determinante na acção autárquica, na Câmara, na Assembleia Municipal e nas freguesias, sendo decisivo articular mais e melhor a acção dos seus eleitos com a definição de políticas internas, «sem esquecer a abertura à sociedade».
«Queremos um PS com representantes activos e interventivos nas várias assembleias, que sejam permanentemente os portadores das ambições dos cidadãos e das instituições mais representativas da comunidade», disse.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

NEM BOM VENTO,
NEM BOM ORÇAMENTO!


Por António Braga, Presidente da Assembleia Municipal de Braga (*)
O Orçamento de Estado para 2012 acaba de ser aprovado, com a abstenção do PS anunciada ainda antes da sua própria discussão. Na base desta posição política, difícil, esteve sempre presente o superior interesse da salvaguarda de Portugal, no plano interno, dando cumprimento às metas assumidas no quadro da ajuda externa e ao cumprimento das metas assumidas por Portugal no quadro do programa de assistência financeira.
Externamente, a posição do PS garante ainda a credibilidade política do País quanto ao cumprimento de compromissos assumidos, respeitando, no essencial, a assinatura do memorando de entendimento realizado por José Sócrates na qualidade de Primeiro-Ministro.
Esta posição, sufragada na Comissão Política Nacional, enuncia o sentido de responsabilidade e favorece as condições para que o actual Governo não possa encontrar desculpas, no quadro nacional, na execução orçamental e, com isso, atingir as metas estabelecidas no memorando de entendimento de Maio de 2011.
Contudo, pelo decurso da discussão parlamentar, ficou esclarecido aos olhos de todos que este não é o orçamento que o PS construiria. Trata-se de um exercício eivado de injustiças na repartição dos sacrifícios, extraordinariamente recessivo, em que se torna bem visível uma opção ideológica marcada pela mais fria insensibilidade social e pela total desvalorização das condições de crescimento da economia. Há finanças a mais para muito de economia…a menos.
Acresce que o Orçamento nasce de Grandes Opções do Plano corroídas por incumprimentos vários, desde logo a sua ausência nos documentos entregues, e depois corrigidos à pressa, mas, em qualquer caso, incumprindo o quadro orçamental plurianual, faltando aos termos da Lei do Enquadramento Orçamental. Ora, um orçamento sem enquadramento em grandes opções políticas, sem estratégias para o funcionamento da economia, fica assaz debilitado e em risco grave de se reduzir a um mero exercício de contabilidade entre receita e despesa…do Estado.
Houve, nesta afirmação de responsabilidade política do PS, a manifestação de vontade para reconstruir parte daquela proposta, demonstrando à saciedade a existência de margem de manobra, entre outras, que possibilitaria uma concretização mais justa e inteligente do esforço pedido aos portugueses, suavizando, nomeadamente, a contribuição dos funcionários públicos.
O actual Governo de direita recusou essas propostas invocando que não havia folgas. Pois bem, agora, pasme-se! Foi o próprio líder do PSD que veio, por estes dias, anunciar a folga de 2 mil milhões de euros. Ao fazê-lo, confessou o que o PS sempre soube e fez a prova que as suas escolhas, em prejuízo grave dos funcionários públicos, não são mais que um preconceito relativamente aos servidores do Estado.
É um péssimo sinal que vai muito para além das opções ideológicas que pudessem sustentar o Orçamento de Estado.
(*) Esta declaração política foi originalmente publicada na "newsletter" da Secção de Braga do Partido Socialista)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

UM MANIFESTO À ESPERA DA SUA REFLEXÃO...

O “Manifesto ao PS Concelhio” é uma proposta que enquadra os princípios-base do projecto "BragaBraga2013", projecto que -- tal como foi já assumido publicamente por António Braga -- se vai consubstanciar numa candidatura à Comissão Política da Secção de Braga do Partido Socialista e, deseja-se, numa consequente candidatura à presidência da Câmara Municipal de Braga nas Autárquicas de 2013.
Sob o título “Aprofundar o desenvolvimento do concelho, Fazer crescer o legado”, é ainda um documento em aberto, que contém vários contributos dos militantes e simpatizantes que aderiram já a este movimento, mas que espera a reflexão e a participação de muitos outros. É precisamente isso que ora lhe é solicitado: deixe a sua colaboração em bragabraga2013@gmail.com.

«Em 2013, teremos um novo momento eleitoral para os órgãos das autarquias locais. Serão escolhidas as pessoas que, até 2017, vão estar à frente do Município e das freguesias de Braga.
O contexto em que vão ocorrer as próximas eleições no concelho de Braga é singular na história do poder democrático pós-'25 de Abril'. Pela primeira vez, em mais de 30 anos, o PS está impossibilitado de recandidatar à presidência do Município um candidato que sempre se apresentou vencedor e que teve um papel determinante no crescimento e modernização do concelho permitindo catapultar a sua sede para uma das três mais importantes metrópoles do país. Este será também um momento em que se prevê seja implementado um novo modelo de organização e gestão autárquica.
À luz desta nova realidade, é crucial que o PS seja capaz de transformar em oportunidades o que se apresenta à partida como um conjunto de dificuldades, para se reforçar e afirmar como o partido que combate por uma sociedade mais solidária, mais fraterna, mais igualitária, coesa e justa, que faz da pluralidade  das  ideias  e  das  opiniões  a  sua  marca característica,  não    do  seu  funcionamento  e  da  sua  acção  como  partido,  como  também  do  projecto  que  propõe  para  a  organização  política  e  social do concelho e do país.
São sete os princípios fundamentais que corporizam o compromisso da candidatura "BragaBraga2013" para o PS/Braga e para as próximas eleições autárquicas:
− O primeiro consiste em reforçar a democracia interna do Partido, como condição necessária para uma maior e melhor comunicação da sua mensagem, tornando-o um espaço de intervenção e participação de todos os militantes e simpatizantes. Acreditamos que só com o envolvimento activo e cívico destes será possível construir um partido forte, grande e renovado!
O Partido Socialista constitui um campo indispensável e insubstituível de participação e de definição de políticas para o concelho, para o país e para a Europa. Para tal, o partido tem de se assumir como um centro nevrálgico de discussão e maturação de novas ideias e soluções para os desafios que se colocam em cada momento à sociedade. O Partido não se esgota na sua ação autárquica, tem uma dimensão mais abrangente, regional, nacional e europeia que exige de todos participação e discussão contínua.
Para uma maior integração e participação dos militantes e simpatizantes do PS, defendemos a criação de centros de intervenção temáticos permanentes que se constituam como um "think tank" mobilizador, sem esquecer o papel importante que as novas tecnologias podem trazer. Criaremos um verdadeiro fórum de "cidadania ativa” que atrairá militantes, simpatizantes e votantes do PS à discussão dos assuntos de interesse local, nacional e europeu.
− O segundo princípio tem por base a afirmação do partido como instituição autónoma em relação aos órgãos públicos. Neste domínio, há que proceder a uma reflexão sobre a forma de articulação entre as instituições. Se cabe ao partido o envolvimento dos seus quase quatro milhares de militantes, ao município compete-lhe corresponder aos anseios dos seus cerca de 200 mil cidadãos.
A experiência adquirida na gestão do Município de Braga ao longo das últimas três décadas revelou que a gestão municipal é um trabalho absorvente e muito exigente em dedicação pessoal e em tempo. Por isso, a acumulação de funções executivas no município e no partido revelou-se, ao longo dos últimos anos, prejudicial para a afirmação de um partido dinâmico e interventivo. Um partido da esquerda democrática, de bases, deve estar aberto e receptivo a contribuições e ao envolvimento que ultrapasse o restrito grupo de actores políticos em cargos.
O partido deve ter um papel determinante na acção autárquica, na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal e nas freguesias. É decisivo articular mais e melhor a acção dos seus eleitos com a definição de políticas internas, sem esquecer a abertura à sociedade.  Queremos  um  PS  com  representantes  activos  e  interventivos  nas  assembleias municipais e nas assembleias de freguesias, que  sejam  permanentemente  os  portadores  das  ambições  dos  cidadãos  e  das  instituições  mais representativas da comunidade.
− O terceiro princípio geral de que partimos pretende aprofundar a relação dos munícipes com a qualificação associada a um poder local democrático, moderno e capaz. Queremos uma cidade de mulheres e de homens que usufruam mais do território em solidariedade social.
Preconizamos, por isso, ouvir, com regularidade, os cidadãos e suas ideias para a cidade/concelho no quadro de uma gestão municipal responsável. Renovaremos a aposta no capital humano do concelho, dos mais aos menos jovens, integrando todos no esforço de construção de uma nova Cidade. Queremos construir uma cidade verdadeiramente educadora nas suas multidimensões, que, mediante o conhecimento,  interligue segurança,  saúde,  educação,  cultura,  emprego,  urbanismo,  desporto, ambiente,  turismo  e  lazer.
− O quarto princípio sublinha a importância de Braga se confirmar como lugar de uma nova centralidade, assente no dinamismo das suas gentes e instituições e na interligação entre o conhecimento, a cultura e o empreendorismo. O município tem de saber unir e articular as forças mais criativas da região, sem descurar o apoio aos sectores tradicionais do comércio, indústria e turismo. A marca BRAGA tem de se afirmar pela diferenciação cultural e pela aposta no conhecimento.
Um concelho reconhecido pela sua riqueza em capital humano é capaz de fixar sectores económicos geradores de emprego qualificado, assente em tecnologias de ponta e em indústrias limpas. Mas um concelho que aproveita melhor os seus recursos no comércio, na indústria, no turismo e na agricultura sustentável estará, com certeza, melhor preparado para responder com eficácia aos desafios da competitividade e do crescimento económico na sociedade global dos dias de hoje.
− O quinto princípio enfatiza o papel inovador dos jovens na construção da marca BRAGA e espelha a compreensão da concepção problemática por si vivida nos dias de hoje. A complexidade da crise económica e social que atravessa a Europa só poderá ser ultrapassada com a participação activa e criadora de todos, sendo contudo decisiva a participação dos mais jovens, dada a sua reconhecida qualificação, energia  e  possibilidades  de  rutura  face  ao  que  está  estabelecido.  A  aposta  nos  jovens  é  a  aposta  no futuro, numa nova mentalidade e numa maior energia, a partir das quais se poderá abrir novos caminhos de desenvolvimento.
Sublinhamos o papel da juventude, reconhecendo que é desejável a autonomia de uma política centrada nos seus problemas, ambições e necessidades. É fundamental interligar o sistema educativo com políticas de mobilização para o emprego e para o empreendorismo jovem.
− O sexto princípio elege a Cultura como linha de ação estratégica, enquanto cluster de dinamização da comunidade e de empreendedorismo. Consideramos que o desenvolvimento sem cultura é apenas crescimento. Daí que uma política de desenvolvimento deva ser também uma política cultural, com agenda e meios próprios. A nova Cidade ou é Cultura ou não é Cidade.
Há, por consequência,  que  aprofundar  a  articulação  de  empreendorismo  e Cultura com a Economia, gerando novas formas de serviços que  potencializem as novas qualificações abertas pela sociedade do conhecimento.
− Finalmente, o sétimo, o princípio da coesão social, sem o qual não poderá haver desenvolvimento sustentável. A tradição humanista e de esquerda democrática do PS exige a participação de todos os cidadãos na vida da Cidade, a qual só será possível se houver preocupação social relativamente aos mais desfavorecidos. A coesão social assume nos dias de hoje uma importância incontornável, dados os efeitos perniciosos da crise na vida de muitos e muitos cidadãos. Querer uma sociedade desenvolvida é defender uma sociedade mais solidária, mais fraterna e mais igualitária.
Continuaremos, neste contexto, em conjunto com as instituições de solidariedade social, a aprofundar e inovar formas de participação que dêem resposta aos problemas sociais que atravessam a sociedade e para os quais há que encontrar, com urgência, respostas integradoras».

domingo, 4 de dezembro de 2011

ANTÓNIO BRAGA QUER PARTIDO
A DIALOGAR COM MILITANTES E SIMPATIZANTES

«Um partido só faz sentido se conseguir projectar na sociedade o seu modelo de organização, a sua base ideológica, os seus valores; em suma, se conseguir interacção bastante que lhe permita pôr em prática o seu modelo de sociedade». A afirmação é de António Braga, o único candidato assumido à liderança da Secção Concelhia do PS/Braga.
Falando sábado à tarde com um grupo de militantes de Merelim São Pedro, no âmbito de mais uma “Conversa com os Militantes e Simpatizantes”, iniciativa com que se propõe «chegar à fala e ouvir» todos os socialistas bracarenses, o deputado e ex-secretário de Estado enfatizou sobremaneira os princípios inscritos no seu “Manifesto ao PS/Braga”.
No documento, que está a ser distribuído via postal e digital a todos os cerca de 3700 militantes do PS/Braga, coloca-se como primeira intenção da sua candidatura o «reforço da democracia interna do partido», para que se torne «um espaço de intervenção e participação de todos» os que estão afectos a esta Secção ou se assumem apenas simpatizantes do Partido Socialista.
«Acreditamos que só com o envolvimento activo e cívico destes será possível construir um partido mais forte, grande e renovado; um partido assumido como centro nevrálgico de discussão e maturação de novas ideias e soluções para os desafios que se colocam em cada momento à sociedade», fez questão de repetir António em Merelim São Pedro.
No seu “Manifesto” – um documento aberto, para o qual o candidato à presidência da Comissão Política Concelhia vai continuar a pedir o contributo de «militantes, simpatizantes e votantes do PS» -- António Braga propõe-se mesmo a criação de um fórum de “cidadania activa” que atraia o máximo de interessados «à discussão dos assuntos de interesse local, nacional e europeu».
O presidente da Assembleia Municipal de Braga colocou, aliás, particular ênfase na «participação cívica activa que se espera dos militantes socialistas bracarenses», nomeadamente «na discussão dos assuntos de particular interesse local», o que contribuirá – disse – para uma governação mais próxima dos reais interesses da população e para o «reforço da democraticidade interna».
António Braga referiu-se igualmente a outro dos princípios que, no âmbito do movimento que ora lidera, enforma a sua candidatura à sucessão de Mesquita Machado na presidência da Comissão Política Concelhia do PS/Braga: «afirmar o partido como instituição autónoma em relação aos órgãos públicos».
Diz o autarca que, «se cabe ao partido o envolvimento dos seus quase quatro milhares de militantes, ao Município compete-lhe corresponder aos anseios dos seus cerca de 200 mil cidadãos».
Um partido da esquerda democrática e de bases – diz Braga – deve estar aberto, receptivo, deve até fomentar, a contribuições e a um envolvimento que ultrapasse o restrito grupo de actores políticos em cargos electivos.
«É decisivo articular mais e melhor a acção dos seus eleitos com a definição de políticas internas, sem esquecer a abertura à sociedade», concluiu.
Na sua breve intervenção, António Braga tivera oportunidade de enquadrar as circunstâncias em que ocorre a escolha da nova liderança partidária e a concomitante indicação do candidato à sucessão de Mesquita Machado na presidência da Câmara Municipal de Braga, o que «corresponde necessariamente a um novo ciclo»: «caminhamos durante 10 eleições com a vitória do nosso lado, fruto de um trabalho consistente, reconhecido pela população; agora, impõe-se que honremos esse património e potenciemos o seu aproveitamento, sempre com políticas que possam ir de encontro às pretensões mais universais dos nossos concidadãos».
Para lá chegar – sublinhe-se: António Braga é o único candidato assumido à liderança do partido e à presidência da Câmara Municipal de Braga –, considera-se fundamental a motivação dos militantes e a recolha dos seus contributos, que podem ser remetidos por várias formas, da via postal, para o Apartado 3003 dos CTT/Santa Tecla-Braga, aos vários suportes digitais (www.bragabraga2013.com;http://bragabraga2013.blogspot.com; e https://www.facebook.com/profile.php?id=100003019616913).
As “Conversas com os Militantes e Simpatizantes” vão continuar nos próximos dias pelas várias freguesias do concelho, num movimento que – fez questão de sublinhar em Merelim São Pedro – «não é de uma pessoa, não é de meia dúzia de pessoas, mas é, cada vez mais, de muitas pessoas».

domingo, 27 de novembro de 2011

«SIM, SEREMOS CANDIDATOS
À COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA»
-- anuncia António Braga
em "Conversa com os Militantes"

António Braga, deputado à Assembleia da República e Presidente da Assembleia Municipal de Braga, anunciou publicamente esta sexta-feira (25 de Novembro) a sua candidatura à presidência da Comissão Política Concelhia de Braga do Partido Socialista.
Falando aos militantes da secção bracarense, o anunciado candidato tornou assim público uma decisão que se vinha anunciando, por força do contacto e do trabalho que vem desenvolvendo, particularmente nos últimos tempos, junto dos militantes socialistas bracarenses.
António Braga, que reuniu na sede concelhia do partido cerca de centena e meia de militantes, respondeu desta forma a uma pergunta colocada pela assistência: «sim, a intenção de nos candidatarmos à presidência da Câmara Municipal de Braga nas Autárquicas de 2013 assentará sempre na vontade expressa dos militantes; como instrumento para ratificar esta nossa presdisposição seremos candidatos à liderança da Comissão Política Concelhia do PS/Braga».
O ex-secretário de Estado das Comunidades é, assim, o único nome publicamente anunciado como candidato à sucessão de Mesquita Machado, alguém a quem Braga sempre atribui «um papel determinante no crescimento e modernização do concelho», que «o catapultou como uma das mais importantes metrópoles do país».
Esta reunião na sede concelhia havia sido convocada, contudo, para a apresentação dos princípios fundamentais de um “Manifesto ao PS Concelhio”, enquadrados na expressão “Aprofundar o desenvolvimento do concelho, Fazer crescer o legado”.
Na mesa desta «conversa com os militantes», António Braga fazia-se acompanhar pelos primeiros signatários de uma carta pública que pretendeu impulsionar a sua predisposição para uma candidatura à Câmara Municipal de Braga: Sousa Fernandes, Agostinho Domingues e Catarina Ribeiro.

Sete princípios capitais

No documento então apresentado em síntese pelo «veterano militante» António Sousa Fernandes, enunciam-se sete princípios que «corporizam o compromisso da candidatura António Braga 2013 para o PS/Braga e para as próximas eleições autárquicas».
O primeiro anuncia-se como o «reforço da democracia interna do partido como condição para maior e melhor comunicação da sua mensagem, para que se torne um espaço de intervenção e participação de todos os militantes e simpatizantes».
Entre os vários exemplos para a concretização desta proposta aponta-se a criação de «centros de intervenção temáticos permanentes que se constituam como um “think thank” mobilizador»: «criaremos um verdadeiro forum de “cidadania activa”, que atrairá militantes,simpatizantes e votantes do PS à discussão dos assuntos de interesse local, nacional ou europeu».
O segundo princípio, igualmente voltado para o interior do PS, tem por base «a afirmação do partido como instituição autónoma em relação aos órgãos públicos»: «neste domínio, há que proceder a uma reflexão sobre a forma de articulação; se cabe ao partido o envolvimento dos seus quase quatro milhares de militantes em Braga, ao Município compete corresponder aos anseios dos seus cerca de 200 mil cidadãos».
«Aprofundar a relação dos munícipes com a qualificação associada a um poder local democrático, moderno ecapaz» assume-se como o terceiro pilar desta candidatura, a que se associa a vontade de construir «uma cidade de mulheres e de homens que usufruam mais do território em solidariedade social».
«Preconizamos ouvir com regularidade os cidadãos e as suas ideias para a cidade e para o concelho, no quadro de uma gestão municipal responsável; assim renovaremos a aposta no capital humano do concelho, dos mais aos menos jovens, integrando todos no esforço de construção de uma nova Cidade», anuncia-se.
O manifesto – que nesta reunião mereceu ainda vários contributos dos militantes presentes e que continua aberto à colaboração de todos quantos queiram participar neste processo, o que podem fazer enviando as suas sugestões para bragabraga2013@gmail.com – remete o seu quarto princípio para a importância de Braga se confirmar como lugar de uma nova centralidade, assente no dinamismo das suas gentes e na interligação entre o conhecimento, a cultura e o empreendedorismo: «o Município tem de saber unir e articular as forças mais criativas da região, sem descurar o apoio aos sectores tradicionais do comércio, indústria e turismo; a marca Braga tem de se afirmar pela diferenciação cultural e pela aposta no conhecimento».
António Braga e aqueles que o apoiam neste projecto consideram que «um concelho reconhecido pela sua riqueza em capital humano é capaz de fixar sectores económicos geradores de emprego qualificado, assente em sectores de ponta e em tecnologias limpas».

«A nova Cidade ou é Cultura ou não é Cidade»

O quinto princípio enfatiza o papel inovador dos jovens na construção da marca Braga e procura espelhar a compreensão da concepção problemática vivida pelos jovens nos dias de hoje. «A complexidade da crise económica e social que atravessa a Europa só poderá ser ultrapassada com a participação activa e criadora de todos, sendo, contudo, decisiva a participação dos mais jovens, dada a sua reconhecida qualificação, energia e possibilidade de ruptura face ao que está estabelecido», lê-se no documento.
A Cultura é eleita como o sexto princípio desta acção estratégica, designadamente como “cluster” de dinamização da comunidade e do empreendedorismo. «Consideramos que o desenvolvimento sem cultura é apenas crescimento; daí uma política de desenvolvimento deva ser também uma política cultural, com agenda e meios próprios; a nova Cidade ou é Cultura ou não é Cidade», sustenta-se, sublinhando a «articulação do empreendedorismo e da Cultura com a Economia».
Por último, o sétimo pilar remete para a coesão social: «a tradição humanista e de esquerda democrática do PS exige a participação de todos os cidadãos na vida da Cidade, a qual só será possível se houver preocupação social relativamente aos mais desfavorecidos».
A coesão social – lembra-se –assume nos dias de hoje uma importância incontornável, dados os efeitos perniciosos da crise na vida de muitos e muitos cidadãos; «querer uma sociedade desenvolvida é defender uma sociedade mais solidária, mais fraterna e mais igualitária».

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

FALAR COM OS MILITANTES...
DISCUTIR O PARTIDO E A CIDADE!

António Braga, deputado e presidente da Assembleia Municipal de Braga, reúne-se esta sexta-feira (25, 21h30, sede concelhia) com militantes da secção bracarense do Partido Socialista, numa «conversa para discutir o partido e a cidade».
Dando continuidade ao contacto que vem mantendo com os militantes socialistas bracarenses, o ex-secretário de Estado das Comunidades quer «falar, mas essencialmente ouvir», os presentes sobre os princípios que enformam a sua já manifesta disponibilidade para liderar a candidatura do PS/Braga nas autárquicas de 2013.
Neste encontro, aberto também a simpatizantes, António Braga deverá enquadrar o contexto em que vão ocorrer as próximas eleições, que escolhem «as pessoas que, até 2017, vão estar à frente do Município e das freguesias de Braga».
Lembrando que o PS/Braga está impossibilitado de recandidatar à presidência do Município «alguém que sempre se apresentou vencedor e que teve um papel determinante no crescimento e modernização do concelho», o deputado e autarca bracarense sublinhará a importância de, «à luz desta realidade, o partido ser capaz de transformar em oportunidades o que se apresenta, à partida, como dificuldades».
De acordo com fonte afecta ao movimento que apoia António Braga para uma eventual candidatura à Câmara Municipal, nesta reunião serão apresentadas algumas das ideias que poderão sustentar uma eventual candidatura à Comissão Política Concelhia do partido, cujas eleições ocorrerão no primeiro semestre do próximo ano.
«O partido não se esgota na sua acção autárquica, tem uma dimensão mais abrangente, regional, nacional e europeia que exige de todosparticipação e discussão contínua», enfatiza a fonte, realçando como «decisivo articular mais e melhor a acção dos eleitos socialistas com a definição de políticas internas, sem esquecer a abertura à sociedade».
De igual forma, serão apresentados alguns dos princípios que deverão orientar em prioridade a candidatura socialista à liderança doMunicípio de Braga, que passam por áreas fundamentais como a educação, actividades económicas, juventude, cultura e coesão social.
«É um imperativo renovar a aposta no capital humano do concelho, dos mais aos menos jovens, integrando todos no esforço de construção de uma nova Cidade, uma cidade verdadeiramente educadora nas suas multidimensões, que, mediante o conhecimento, interligue segurança, saúde, educação, cultura, emprego, urbanismo, desporto, ambiente, turismo e lazer», explica o porta-voz do grupo de apoio a António Braga.
Após apresentação breve destas «ideias basilares», a voz pertence a todos os militantes «de quem se espera o máximo  de contributo» para a «sustenção deste projecto, designadamente a sua conformação com os reais e quotidianos interesses dos bracarenses».

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Reforma da Administração Local:
-- Há Sinos na Torre da Igreja!

No processo de instauração da Democracia em Portugal, logo após a “revolução de Abril”, o Poder Local foi considerado prioridade e veio a constituir uma das maiores aquisições nos planos da participação cívica e política. Foi tempo de relativa mobilização das populações e do seu despertar para a participação política. A essa crescente e continuada reivindicação de grupos e de movimentos sociais, respondeu o Poder Autárquico com acções e programas dirigidos à satisfação de necessidades de base e à melhoria das suas condições de vida.
Numa segunda fase, reconduzido o empenhamento ideológico e partidário aos órgãos de representação, aumentou a vontade de liderança efectiva no campo do desenvolvimento. Uma vez arrefecido o entusiasmo criado pela “revolução”, urgia a resolução de alguns problemas imediatos e inadiáveis de carácter estrutural.
Os benefícios da conjugação dessas acções, muitas delas pontuais para resolver no imediato carências de anos, com programas mais estruturados, estão bem patentes no desenvolvimento local, regional e nacional alcançado.
A experiência de gestão autárquica, no decurso de diferentes fases, introduziu, por sua vez, mudanças significativas, quer nas qualificações técnicas disponíveis, quer, principalmente, nas reivindicações cujos agentes se tornaram mais estruturados em função de novas ambições, alicerçadas em componentes, as mais diversificadas, da vida da comunidade.
Nasceram novas políticas, plurifacetadas no seu alcance, desde a promoção de infraestruturas indispensáveis para a população e sector produtivo, até à dinamização de projectos para o desenvolvimento económico e dos sectores cientifico-tecnológicos.
Todo esse trajecto, de mais de três dezenas de anos, mostra ainda que, em democracia, há sempre espaço para o aperfeiçoamento dos processos de participação dos cidadãos na causa pública, a fim de que seja maior o envolvimento e a mobilização das vontades da comunidade.
Foi, assim, possível, religar o processo de representação e legitimação democráticas, a uma divisão do território, muito antiga, consagrada em critérios de vínculos culturais das populações. Salvo um ou outro caso de excesso de subdivisão, manteve-se, pelo menos nas últimas três décadas, a unidade e o consenso entre as populações que se sentem integradas em comunidades com padrões de proximidade que se estendem à chamada divisão administrativa do território. Não há “problemas” em aberto, por esse lado, para resolver.
Mas eis que o actual Governo cria o sobressalto com uma proposta cujo alcance economico-financeiro é mais que duvidoso que traga ganhos significativos. Introduz, incompreensivelmente, muitíssima inquietação social e cultural entre as populações, gera desconfianças em terrenos que estavam estabilizados desde há muito tempo…
É certo que se tornou imperioso modernizar a administração do território, quer pela introdução de novas valências de serviços, quer pelo uso de novas ferramentas. Tornou-se um compromisso, igualmente, racionalizar gastos e encontrar economias de escala para melhor cumprir metas internacionalmente comprometidas no que à despesa do Estado diz respeito.
Mas este projecto da coligação de direita que governa Portugal propõe-se introduzir alterações radicais no desenho do território, que podem subverter, com graves prejuízos para as populações, equilíbrios alcançados e consolidados no tempo.
Espera-se que a nova geometria defendida pelo PSD/CDS não seja mais do que uma estratégia para diminuir o poder reivindicativo das populações e, assim, a sua participação, favorecendo centralismos atávico,s mas convenientes para certos poderes instalados.
O debate está agora no seu início. Se a questão é o que parece, reduzida a poupanças orçamentais, haverá, certamente, maneira de o conseguir sem colocar em crise a natureza e o património social e cultural de tantas e tantas freguesias.
Se persistirem na agregação cega, de critério puramente aritmético, sem ouvir as populações, bem podem tocar os sinos na Torre da Igreja que não haverá rosmaninho nem alecrim no chão… 
(*) António Braga, presidente da Assembleia Municipal de Braga.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Falar aos militantes...
Mas, essencialmente, ouvir os militantes



Falar com os militantes, mas, essencialmente, ouvir os militantes. Esta foi a intenção com que António Braga promoveu o primeiro encontro com um grupo de militantes. Ao convite, dirigido a poucas dezenas, respondeu cerca de uma centena de camaradas. Além dos convidados, quiseram vir muitos outros. Para conhecerem a única pessoa que até agora manifestou disponibilidade para liderar a candidatura do PS/Braga à presidência da Câmara Municipal nas próximas eleições autárquicas. Vieram, ouviram, mas -- o que se revelou invulgar e muito positivo -- falaram. Sobre o melhor perfil para suceder a Mesquita Machado na presidência da Câmara Municipal de Braga e sobre os caminhos que é necessário trilhar para conseguir esse desiderato.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

António Braga ouve militantes socialistas
para preparar candidatura à Câmara

""António Braga, que já tornou pública a disponibilidade para ser o candidato do PS à presidência da Câmara de Braga nas próximas eleições autárquicas, reúne-se hoje [24 de Outubro], às 21h30, no Museu D. Diogo de Sousa, com «um representativo grupo de militantes».
A intenção do actual presidente da Assembleia Municipal é a de «auscultar militantes activos e conhecer sensibilidades quanto à concepção e ao desenvolvimento de acções de mobilização» em torno da candidatura socialista à autarquia, garantiu ao Diário do Minho um dos militantes que vai participar no encontro.
Para esta reunião, que a mesma fonte admite envolver à volta de trinta pessoas, foram convidados «alguns militantes, para além daqueles que já vieram a público incitar António Braga a liderar o processo autárquico em nome do PS/Braga – nomeadamente António Sousa Fernandes, Agostinho Domingues e Catarina Ribeiro –, bem como outras pessoas que têm manifestado a vontade de o ouvir» sobre «este importantíssimo momento do futuro do partido, mas também da cidade».
António Braga quer «envolver e estimular a unidade em torno da candidatura do PS à Câmara Municipal de Braga», razão por que este e outros encontros que se lhe seguirão, com outros militantes e simpatizantes tem «o nobre objectivo de iniciar a preparação de um programa para apresentar e trabalhar internamente», afiança a mesma fonte.
Ao Diário do Minho foi ainda garantido que António Braga faz questão de que este processo de «construir a sucessão de Mesquita Machado» envolva todos os militantes, «até porque todos têm a mesma importância na fundamentação das razões que hão-de levar os bracarenses a escolher a pessoa melhor preparada para gerir os destinos da cidade, mormente num momento em que se inicia um novo ciclo de políticas autárquicas, 
bem para além dos grandes investimentos materiais, mas muito voltado para a resolução dos problemas mais concretos das pessoas».
António Braga, que junto dos militantes com que tem contactado salienta «a defesa de toda a transparência deste processo», foi até agora o único a assumir publicamente a disponibilidade para liderar a candidatura socialista.
No entanto, o Diário do Minho sabe que, embora nunca o tenham assumido publicamente, Vítor Sousa e Hugo Pires alimentam também a discreta intenção de se envolverem activamente neste processo de escolha do candidato socialista à presidência do executivo bracarense.
Nas redes sociais surgiu, aliás, há dias, a informação de que o actual vice-presidente da Câmara e o jovem vereador assumiram um acordo para efeito de candidatura à Concelhia do PS.
Ao que o  Diário do Minho conseguiu apurar junto de outras fontes, Hugo Pires terá mesmo aceitado ser o número dois da lista que Sousa se propõe levar às eleições para a liderança da secção de Braga do PS.
Algumas fontes contactadas pelo Diário do Minho dão igualmente conta de que Pires mantém ainda um acordo com António Braga no sentido de apoiar o ex-secretário de Estado das Comunidades para a candidatura socialista à presidência da Câmara"".

[Damião Pereira, Diário do Minho, 24.10.11]

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Felisbela Lopes: «ninguém perceberia
a insistência em más escolhas»

(...)
«...Temos o direito de exigir políticos capazes, porque as consequências de uma gestão ziguezagueante serão sempre atiradas para os cidadãos. Mas também aqui é preciso mudar de vida. Qualquer partido consciente não poderá nunca sortear os seus candidatos entre os mais perseverantes militantes. A partir de agora, todos os escrutínios eleitorais serão decisivos. Para todos. Para os portugueses em geral e para cada partido em particular. Ninguém perceberia a insistência em más escolhas».
[Felisbela Lopes, Correio do Minho, 18.10.11]

A importância de um curriculum,
segundo Felisbela Lopes

«Hoje, mais do que nunca, percebemos a importância de saber escolher bem os políticos. O exercício da política não é inócuo. Pelo contrário. Tem consequências. Enormes. Em todos. Em permanência.
(...)
Os políticos não deveriam apenas apresentar um programa, deveriam também exibir o respectivo curriculum. Poderíamos começar por fazer este exercício nas próximas eleições autárquicas».
[Felisbela Lopes, Correio do Minho, 18.10.11]

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

António Braga:
«estou disponível para liderar convosco
o processo que tenha de ser desenvolvido»


Cara e caro camarada,

a escolha do próximo candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Braga acontece num contexto singular nunca antes vivido na nossa Secção, desde logo tendo em conta a legislação que limita recandidaturas que sempre nos foram caras.

É justo, neste particular, fazer uma referência muito especial ao vasto conjunto de autarcas nas freguesias que, sob a liderança do camarada Mesquita Machado, afirmaram Braga como terceira cidade do país.

Acontece igualmente num momento em que o Governo colocou à discussão pública uma proposta de reorganização do modelo autárquico, com alguns pontos bastante polémicos, que vai obrigar os socialistas a uma participação empenhada em prol dos interesses de Braga.

Há algum tempo que, após aturada reflexão e discussão com pessoas que considero importantes neste processo, tomei a decisão de me candidatar à presidência da Câmara Municipal de Braga, se assim for a vontade dos militantes.

Se a decisão estava assumida, a sua divulgação foi suscitada pela recente tomada de posição pública, em carta enviada aos militantes, pelos camaradas António Sousa Fernandes, Agostinho Domingues e Catarina Ribeiro,  que muito me honra e a cujos signatários ora reafirmo o meu público reconhecimento.

Neste contexto, não posso deixar de sublinhar a importância que teve na minha decisão a expressão que até mim chegou desta comunhão de vontades com as gerações mais novas do nosso concelho.

A eles, aos jovens e a todos os militantes do PS/Braga quero dizer: estou disponível para liderar convosco o processo que tenha de ser desenvolvido.

Amigos,
orgulho-me do meu trajecto político-partidário, só possível pela dedicação pessoal, mas acima de tudo pela confiança que em mim sempre depositaram.

Assumi funções no Executivo e na Assembleia Municipal, órgão a que presido com honra; durante longo período coordenei o Secretariado concelhio, altura em que pugnei por um partido aberto à sociedade e em que todos os militantes se sentissem envolvidos.

Também por força deste trabalho da explícita confiança do PS/Braga, desempenhei em vários mandatos o cargo de deputado à Assembleia da República, tendo aí exercido diversas funções, desde a de presidente da Comissão de Educação, Ciência e Cultura à de membro da Delegação Portuguesa na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, tal como no presente, ou à de vice-presidente do Grupo Parlamentar Socialista.

O exercício das funções enunciadas, com as quais sempre procurei prestigiar os socialistas bracarenses, e a chamada à governação como Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, levaram-me a acompanhar a diáspora e a política externa portuguesa. Esta foi uma tarefa que desenvolvi intensamente em nome do país, facto que dificultou, naturalmente, um acompanhamento mais próximo e assíduo da vida da Secção Concelhia do PS.

Porém, a experiência política e os conhecimentos adquiridos permitem-me chegar a esta altura melhor habilitado para corresponder à exigência que se coloca a quem, nos dias de hoje, na era da globalização e da inovação, pretenda conduzir os destinos do Município de Braga.

Com uma equipa renovada e alargada para a construção de um programa inovador, consentâneo com os novos anseios que hoje se colocam aos municípios, aliados à minha experiência, o PS será, em cada dia, em cada momento, um Partido unido, coeso e empenhado na defesa dos superiores interesses dos Bracarenses, na certeza de que assim saberemos, em conjunto, renovar a confiança dos eleitores.

Ao confirmar-lhe a minha disponibilidade para liderar e continuar a valorizar o projecto político do PS no concelho de Braga, expresso também a minha convicção de que faremos este caminho juntos. Contudo, a decisão cabe-lhe exclusivamente a si.

Com as mais calorosas saudações socialistas,

António Braga