sexta-feira, 27 de abril de 2012

ANTÓNIO BRAGA QUER MUNICÍPIO
A PROMOVER CRIAÇÃO DE EMPREGO



António Braga, candidato à presidência da Comissão Política Concelhia do PS/Braga, insiste na criação de emprego como a uma das suas primeiras propostas para a governação do Município. Isso mesmo foi dizer aos militantes da freguesia de Lomar, com que se encontrou agora para dar a conhecer mais de perto a sua candidatura.
«Tenho-o repetido e não o faço de ânimo leve: se o desemprego é o nosso grande problema para os próximos tempos, ajudar a combatê-lo é também a obrigação do Município, criando condições para tal», disse.
O candidato, que efectua agora um contacto mais directo com os militantes socialistas, num périplo pelas freguesias do concelho, assume, assim, como sua primeira preocupação «fazer crescer e estimular tudo o que possa contribuir para a criação de emprego», nomeadamente dos mais jovens, precisamente os da «geração mais qualificada de quantas Portugal viu nascer».
«Quando as infraestruras básicas do concelho estão concluídas, num trabalho meritório dos executivos liderados pelo Eng. Mesquita Machado, impõe-se naturalmente um novo ciclo, um novo ciclo de políticas autárquicas que privilegie novas áreas de intervenção, cada vez mais premente e mais rápida, mais ágil, em áreas que vão da economia à acção social, da educação ao ambiente».
Recriar competências antes centralizadas ou assumir novas modalidades para intervir junto das pessoas, em particular das vítimas deste flagelo social que é o desemprego, será – disse António Braga – uma das suas prioridades, o que motivará, desde logo, a criação do designado Conselho de Concertação Municipal, estrutura em que estarão activamente representadas todas as estruturas locais implicadas com o mundo do trabalho, da educação ou da acção social.
Para promover o crescimento da economia local – e, consequentemente, do emprego –, o presidente da Assembleia Municipal de Braga reafirmou a ideia de promover o que designa de diplomacia económica, aproveitando a sua experiência de governação como secretário de Estado das Comunidades.
«A diplomacia económica será uma grande vantagem para o Município, fomentando as relações internacionais, designadamente aquelas que permitam estabelecer parcerias com cidades e com empresas, assim promovendo, por exemplo, a internacionalização das pequenas e médias empresas locais», disse, citando a sua moção de estratégia.
O vice-presidente do grupo parlamentar socialista na Assembleia da República fez, contudo, questão de lembrar que tudo isto se deve harmonizar com o ambiente, as energias limpas, a economia social e solidária, a escola e a cultura.
Muito mais importante do que impor austeridade – disse – é reorganizar as políticas, é orientar a governação, obviamente em respeito pela identificação ideológica da matriz socialista que impregna nas suas propostas.
«Nós somos socialistas, temos uma forma de organizar a sociedade diferente da de outros; estamos convencidos de que o nosso projecto partidário continua válido e não vamos abandoná-lo, como se as propostas que fazemos para resolver os problemas desta sociedade pudessem ser assumidas “ipsis verbis” por outros», afirmou.
Depois de ter historiado mais uma vez todo o processo conducente a esta candidatura – cuja missão principal, no contexto da eleição da nova Comissão Política Concelhia do PS/Braga, é a escolha do candidato à presidência da Câmara Municipal –, o actual líder do colégio municipal passou em relevo muitas outras das suas propostas para a governação autárquica, concretamente aquelas que visam, em simultâneo, potenciar os níveis de qualidade-de-vida que já hoje identificam a cidade, seja a maior atenção às questões ambientais e de ordenamento do território, em que os espaços verdes e de fruição natural terão necessariamente destaque, seja a atenção especial que a Cultura, mormente o património construído, lhe vão merecer.
Na conversa que manteve com os militantes presentes na sede da junta de Freguesia de Lomar, António Braga falou ainda do trabalho que se propõe fazer para «democratizar a vida interna do partido» e para dinamizar a estrutura concelhia do partido, que tem existido completamente isolada dos seus militantes e da sociedade que a suporta.
O candidato exortou ainda os militantes a regularizar a sua relação com o partido, mantendo as quotas actualizadas, para que possam constar dos cadernos eleitorais – encerrados um mês antes da data das eleições, por força dos novos estatutos do PS –  e, assim, exercer o seu direito de voto no dia 2 de Junho.

(Trabalho jornalístico publicado do "Diário do Minho" de 28 de Abril de 2012)

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