segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

António Braga, em conversa com militantes do PS
«BRAGA TEM QUE SE PROJECTAR
COMO CENTRALIDADE DE REFERÊNCIA»

«Se Braga tem tido uma forte capacidade de atracção, tem que aproveitar agora essa capacidade para se projectar como centralidade de referência a nível nacional e internacional», afirma o Presidente da Assembleia Municipal de Braga.
António Braga falava esta sexta-feira (27) em Nogueira perante militantes socialistas, na qualidade de candidato à presidência da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, sufrágio a que se submete com a intenção primeira de ser candidato à Presidência da Câmara Municipal de Braga.

O actual deputado falava das propostas que enforma o seu projecto para a liderança do partido e, posteriormente, para a gestão do Município, devotando particular atenção às questões do emprego, tendo em conta o mau momento que o país e a Europa atravessam e os seus óbvios reflexos a nível local.

«O que era infraestruturação básica está concluído; esse é também o legado do eng. Mesquita Machado, de que nos orgulhamos; agora devemos voltar-nos para outras áreas que privilegiem a qualidade de vida; claro, sem descurar as urgentes respostas aos problemas sociais que nos estão a afectar sobremaneira; e o desemprego, particularmente o dos jovens qualificados, é deveras preocupante», disse.

Através da concertação entre parceiros sociais, António Braga disse ser sua intenção direccionar os interesses municipais para a promoção do emprego, seja através de parcerias em investimentos que reforcem o mercado de trabalho, seja no reforço da atractividade a exercer junto de investidores externos, que poderão obter do Município condições muito especiais que só a cidade de Braga lhes pode proporcionar.

Foi neste contexto que, após relevar o papel das universidades e do seu contributo para o empreendedorismo local, António Braga destacou áreas onde o Município de Braga pode ser «um importante parceiro de investimentos», como é o caso do “software” associado às novas tecnologias da informação ou o turismo urbano, particularmente o turismo religioso.

«Neste âmbito, nada nos pode manter atrás de cidades como Santiago de Compostela ou Lourdes; o turismo religioso é dos melhores produtos que temos para vender, mormente junto dum mercado em que impera a matriz judaico-cristã», disse, acrescentando igualmente a Cultura, que, além dos intrínsecos ganhos para a população local, pode ser usada como reforço da atractividade de Braga neste noroeste peninsular.

Depois de explicar à cerca de meia centena de militantes e simpatizantes presentes na sala de Nogueira as razões da sua candidatura à liderança do PS/Braga, desde logo porque a tal foi instado e porque se considera a pessoa «dentro do partido melhor preparada para ganhar a presidência da Câmara Municipal após a saída de Mesquita Machado, António Braga considerou «urgente que o partido defina o seu candidato à presidência do Executivo municipal, até porque o candidato da direita já foi novamente anunciado e já se encontra em campanha há 10 anos».

Neste contexto, defendeu a participação activa dos militantes neste processo eleitoral, o que resultará sempre num reforço da identidade do partido no seio da sociedade local, adiantando ser seu desejo debater o máximo de vezes, sob qualquer modelo, com os líderes da outra candidatura já conhecida, «de forma a que todos conheçam as nossas ideias e os nossos propósitos, que todos avaliem em consciência quem está à altura, quem está melhor preparado para, quem tem maior capacidade para derrotar nas urnas o adversário da direita»: «por mim, estou disposto a sujeitar-me ao escrutínio dos militantes todos os dias, se necessário for; gostaria de poder debater com os outros candidatos junto de todos os militantes do PS/Braga; assim, todos poderíamos dizer que há verdadeira militância, que há cidadania prática no interior do nosso partido; espero bem que os meus camaradas neste sufrágio interno pensem como eu neste âmbito e aceitem sentar-se à mesa comigo junto dos militantes», concluiu.

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