quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

É TEMPO DE O PS/BRAGA ESCOLHER
O CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA»

Por Jorge Vitorino (*)

Aos partidos políticos, que são, também, teoricamente, expressões organizadas das correntes de opinião existentes numa sociedade, cabe-lhes, entre outras coisas, escolher, através do voto secreto dos seus militantes, os candidatos externos que possam melhor cumprir os seus programas e mobilizar para esse exercício os demais concidadãos.  
Acontece que os partidos se tornaram, com o tempo, em estruturas fechadas aos próprios cidadãos, funcionando segundo lógicas particulares e outros interesses que neles predominam, olhando com crescente desconfiança para tudo o que lhes é exterior. As cíclicas ocasiões em que se mostram mais abertos aos seus próprios militantes e simpatizantes são em períodos eleitorais…
Como não concebemos, ainda, a democracia sem partidos, a maioria dos militantes acaba por se sentir profundamente frustrada e mesmo condicionada na sua participação cívica pelos partidos que os representam. Este facto acaba por contribuir para o afastamento dos cidadãos da política.
Mas 2012 é ano de eleições para a Comissão Política Concelhia doPS/Braga. E é o ano de todas as decisões: não apenas para a vida interna, como, em consequência, para as propostas a apresentar aos munícipes para o ciclo autárquico que se avizinha.
Duas candidaturas se perfilam para assumir os destinos do partido em Braga. Ou melhor, uma, a do Dr. António Braga, que, sendo candidato à Comissão Política, o anuncia para ser o candidato à Câmara Municipal; e outra, a duas mãos, em candidatura bicéfala, da dupla Sr. Vítor Sousa/Arq. Hugo Pires, anunciando-se apenas candidatos à Comissão Política.
Correm rumores, contudo, que Pires apoiará Sousa também a uma eventual e prometida candidatura à Câmara Municipal…
Rumores à parte, a vida pública e política é feita da liberdade e da informação, que nos faz chegar a escolhas claras. Esta espécie de jogo escondido com o rabo de fora, não é própria da democracia, nem das organizações democráticas. Não há nenhuma razão para que os enunciados não sejam assumidos. Afinal, que candidato se propõem apresentar aos militantes para que estes possam escolher? Porque, desta vez, como nunca o havia sido antes, está em jogo essa escolha…

O candidato da coligação de direita já está no terreno. Não são apenas os 10 anos que leva no terreno que podem constituir preocupação. É também a importância do projecto para um novo ciclo e do seu principal protagonista. Braga possui hoje massa crítica a que é necessário corresponder na exigência e na preparação, que possam acrescentar credibilidade.
O legado que resulta da governação do PS, para além de ser enorme, é riquíssimo. Mas esta excelente herança pode ser um fardo demasiado pesado para alguns, dependendo de quem vier a liderar a candidatura. É preciso estar àaltura deste imenso património político.
Ora, o trajecto político do Dr. António Braga dá-nos a garantia, aos militantes do PS e aos eleitores bracarenses, de poder enfrentar com sucesso os desafios colocados ao desenvolvimento do concelho. Garante,igualmente, aos eleitores e simpatizantes socialistas as melhores condições para mais uma vitória clara sobre o candidato da coligação de direita.
O Dr. António Braga tem, igualmente, dentro do Partido Socialista um património de que todos também nos podemos orgulhar. Já foi Coordenador Concelhio do PS, Vereador da Cultura na CMB, é deputado na Assembleia da República, como vice-presidente do grupo parlamentar… É membro da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, vai no segundo mandato como presidente da Assembleia Municipal de Braga e foi Secretário de Estado do Governo Socialista.
Levo mais de 28 anos de militância e não quero ficar indiferente à minha responsabilidade. O Dr. António Braga é o candidato em que revejo, não apenas como o natural sucessor do Eng. Mesquita Machado, mas dos valores de referência que alicerçam a história do PS.
É, aliás, considerado por todos aquele que de entre nós está melhor preparado e mais habilitado para liderar, não apenas a candidatura vencedora, mas igualmente interpretar e concretizar um programa político que responda às ambições que o presente permite e alimenta.
O valor da livre discussão dentro e fora dos muros partidários corresponde à própria essência da vida democrática e deve ser replicado, justamente na medida em que cada eleitor, militante partidário ou não, possa conhecer melhor as opções que tem diante de si e por isso escolher em total liberdade, dando expressão exclusiva à sua vontade.
O ser “crítico” na vida interna, o tornar transparente a discussão, é ser construtor de ambição e mobilizador para projectos. Sujeitar-se à crítica e ao contraditório, abrindo o jogo, pode ser visto como um aborrecimento para alguns, quiçá preferissem resolver isso num qualquer acordo de bastidores ou com uma conversa durante um almoço, mas nunca altera a vontade individual dos que têm que escolher.
Ser determinado perante a discussão, mas aberto às ideias, e ser consequente nas escolhas, ainda que possa parecer constituirem baraço para outros, só confirma a vontade de contribuir e escolher. Há um dever de fazer a melhor escolha face a cada momento, pesando bem as consequências do que possa vir a ser essa escolha que o voto secreto permite.
Por isso, escolher o Dr. António Braga para a Concelhia do PS é garantir uma candidatura vencedora à Câmara Municipal de Braga, com tudo o que isso significa para o desenvolvimento do concelho. Estou seguro que nenhum militante deixará de reflectir sobre isto diante da sua própria consciência ao exprimir a sua escolha em voto secreto. E, sendo assim, como lembrava o filósofo Epicteto, «nada vence a vontade».

(*)Militante do PS/Braga.

Sem comentários:

Enviar um comentário